Yara Amaral - "Porque mães solo também amam"

R$ 1.210,00

Descrição

Yara Amaral – “Porque mães solo também amam”

 

Técnica:
– Acrílica e caneta marcadora sobre madeira reutilizada e parede díptico.

Dimensões:
– 38 x 30 x 5 cm

Ano:
– 2023

 

Sobre a artista “Yara Amaral”:

Yara Amaral, cresceu na Vila Madalena (São Paulo) e vive em Boiçucanga( São Sebastião, litoral de São Paulo) onde atua em seu ateliê, o Espaço Amor. Formada em Performance na PUC-SP, fez mestrado sobre Novo Muralismo no MAC-USP. Além de colorir as entradas de praia e demais espaços públicos, Yara realizou murais e expos telas em diversos espaços desde 2003, dentro e fora do Brasil, como Beco do Batman, Beco da Mulher Maravilha, SESC-SP( Bertioga e Sorocaba), MAC-USP, Memorial da América Latina, balsa Ilhabela -DOCAS ( pela Funbea – educação ambiental, BioCasa (Coletivo Costa Viva), Parque Estadual da Serra do Mar, Mostra de Dança de SS na Rua da Praia, Galeria Choque Cultural, Grafiteria, Carmichael Gallery (EUA), Telep Gallery ( Hungria), Irving Haus (Alemanha), Plaza La Rodriga (Espanha) e algumas residências e espaços comerciais. Ilustrou os livros didáticos Mal Entendidos e Outras Coisinhas Mais e Portuguese – Cultural Movements. Brasil da Ditadura às Diretas Já – Linguistics Department Portuguese. Universidade da California, San Diego ( ensino de português para estadunidenses) e Diversidade na Escola: Experiências com a Lei 11.645/08 – FFLCH-USP, a Revista do Laboratório de Linguagens LEETRA – Indígena – UFSCar e o Lambezine (ensino de cultura indígena nas escolas). Cursou ilustração com Laura Teixeira e Desenho com Carla Caffé – SESC Pompéia, Desenho Experimental e Mural com Base V – SESC Consolação e Belenzinho , Sticker com Coletivo SHN – SESC Pinheiros e Graffiti com Zezão e Boleta – Aprendiz. Como artista- educadora atuou em diversos espaços SESCs Vila Mariana e Bom Retiro, Otoponese ( Espanha), Cenpec, Fundass, Poiesis, Instituto de Educação e Cultura Raízes entre outros, tendo oito anos de experiência. Como curadora participou dos projetos: Paredes Vivas – Casa de Cultura de SS, Beco da Mulher Maravilha, Projeto Arte na Barra, Arte na Praia (viela Nau Royal, Espaço AEIOU, Coletivo Galeria, Casa de Cultura de SS e GAU – Galeria de Arte Urbana). Sua poética botânica envolve natureza nativa, meio-ambiente, brasilidade, paisagismo, budismo, naif, feminilidade e grafismos indígenas.

 

Sobre a exposição “MÁTRIA”:

A união de mulheres em uma perspectiva ao Matriacado, onde não há competição nem culpa,
apenas poder, apenas resistência, apenas querer, entre tantos apenas, nunca esperamos pela pena, seguimos,
produzimos e escrevendo a nossa história nesse espaço expositivo, graças a rua. Rua substantivo feminino
que fez de nós rainhas, exaltadas e aclamadas pelo machismo que os movimentos urbanos
no fazem engolir pra existir.
Transmutando e impondo na Arte a energia feminina que tem a ver com ser, sentir e fluir. É sutil,
suave e amorosa e está íntimamente relacionada à expressão emocional, cooperação e nutrição
afetiva. Nesse lugar seguimos, sendo fortes vestindo nossos mantos e exaltando a Grande mãe,
a suprema divindade e as forças atreladas a nossa produção, e ao nosso poder geracional, nosso
útero nos une e nossos cordões se entrelaçam em momentos de criação, já que somos apoio umas as
outras. Não é difícil perceber a necessidade feminina de se unir pra resistir, criar elos de poder e troca,
resultado do trabalho vem de dentro pra fora, como uma espécie de saber místico, sangramos e co-criamos.
Nos empoderamos na Arte, nela explicamos nossa existência e o desejo da ação de ser poderosa,
poder esse que nada tem haver com superioridade mas sim com um desejo de emancipação individual,
buscando ter domínio sobre a nossa própria vida. Assumir o poder individual deveria ser algo simples
dentro de qualquer contexto social, mas pra mulher nunca é. E por nós essa emancipação através do
poder não é uma ideologia a ser pregada e sim uma forma de criar consciência, mostrar e ver o todo.
A partir disso, qualquer ser pode mudar sua forma de agir diante de diversas situações sociais,
apoiando causas e ações criadas por mulheres, possibilitando nossas lutas na igualdade entre
gêneros, no âmbito social e político. Dentro desse cenário seguimos confiantes independente
da aprovação de outras pessoas, nem sempre agradamos, mas estabelecemos nossos limites
dentro de um rolê sem limites, onde quem pode mais chora menos, fracas nunca seríamos,
senão aqui não estaríamos.
É inato a nós o poder de criação, de ensinamentos e de preparar as novas gerações.
Por isso, nesse curto espaço de tempo, eu pude ver esse fenômeno das ruas, de poucas, hoje muitas.
Vejo nessas mulheres não só amizade, vejo as minhas crias, que criam e recriam uma realidade dura de
afrontamento e enfrentamento, mas de forma amorosa e forte, com lutas e também
muitas conquistas. A rua é nossa, a rua é sua, é de que quiser, independente das disputas,
permaneceremos, pois quem nasceu como artista da rua nesse caos e tempestade reinará nessa terra da garoa.
Grito pelo nosso poder, selando em forma de Arte nossas conquistas, aqui
estamos, aqui chegamos, e nesse momento somos, artistas, mães, criadoras e crias, de forma
suprema, tocando as profundezas do nosso próprio ser, iremos até o limite das nossas
condições e tempo, através de nossa revolução silenciosa, nos eternizamos nesse período histórico.

 

Todos os produtos disponíveis no site podem ser vistos e retirados no nosso endereço físico Rua Medeiros de Albuquerque, 250 Vila Madalena São Paulo. Para maiores informações ligue para +55 11 9 5301-1796 ou entre em contato por email: contato@a7ma.com.br

 

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