Nasci em 1986, desde pequena vivi na zona norte de São Paulo, morei anos em Guarulhos.

Atualmente vivo no bairro de Perdizes. Iniciei timidamente na cultura do “Graffiti” com o apelido “Auni”, ano de 2005, onde tudo começou. Desde 2014 frequento grupo de estudos de arte contemporânea, oferecido pelo artista Walter Nomura (Tinho), representado pela Galeria Movimento (RJ). Formação em artes plásticas pela escola Panamericana de Artes (2012).

Conceito: Sustentabilidade ético-existencial

Integro estudos de física quântica, psique, sincronismo, misticismo, e uso os objetos descartados pela cidade (que se tornam “invisíveis” ao longo do tempo) para criticar a sociedade atual, com tendência para o consumismo impulsivo, irresponsável e muitas vezes irracional, tal descontrole fundamenta-se inúmeras vezes, numa tentativa de suprir faltas e vazios internos.

Se materiais efêmeros e sem valor se tornam meios para um insight, este pode ocorrer a qualquer hora, e em qualquer lugar. Torno-me a participante que transforma os objetos que surgem em meu caminho. Esses objetos presentes em minha obra, foram encontrados incialmente, no trajeto de bicicleta (na época residia em Guarulhos e pedalava até o centro de São Paulo) durante a minha estadia como artista residente da Funarte, a partir do final de 2017. Através das cores (que já faziam parte da paleta que utilizo), passei a prestar mais atenção, e fui coletando-os, sem saber exatamente o que se tornaria. Desconectando-me da pintura, à princípio, produzi mais de 200 blocos de cimento ao longo de 2018, criando a série “Blocos de Energia”, com molde simples feito de papelão e fita adesiva, e nestes, fui aglutinando os objetos e buscando composições que fizessem sentido, busca por equilíbrio e autoconhecimento. Desde então, venho colecionando-os. Proponho reconectar o mundo interior e o exterior.