João França (m.i.a) - "Extinguisher Art"

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Descrição

João França (m.i.a) – “Extinguisher Art”

MIA002

Técnica:

– Intervenção s/ extintor de incêndio

Dimensões:
– 60 cm altura; 20 cm diâmetro

Ano:
– 2022

 

sobre o artista JOÃO FRANÇA (M.I.A.):

Com a intenção de traduzir o cenário de uma sociedade que desde os primórdios tem caráter preconceituoso / discriminatório e que sustenta um modelo de ‘apartheid cordial’ – alicerce da formação brasileira – o artista plástico João França, mais conhecido como M.I.A. @massive_mia (MASSIVE ILEGAL ARTS) vem colorindo e mostrando em suas ações e performances o quão inaudível ainda é a voz das massas que construíram esse país.

Seus atos político-artísticos separam opiniões, gerando questionamentos, o princípio mais genuíno no campo da ARTE. Para alguns, M.I.A. é um vândalo, alguém que deve ser desqualificado, temido, preso e punido. Para outros, ele é um artista militante generoso, expressivo e, sendo contundente, faz da sua formação educacional na cultura do PIXO, seus protestos e denúncias das diversas formas de violência dessa sociedade desigual.

A cada intervenção realizada em espaços, até então restritos às certas castas, M.I.A. canaliza sua consciência lúcida sobre o futuro dos romantizados cidadãos dos ‘guetos’ – pretos, indígenas, excluídos, pobres – caso este grupo não reivindique seu espaço de dignidade em atos de desobediência civil, como todas as grandes rebeliões históricas. Entre seus muitos trabalhos, os mais conhecidos são os que ele dialoga frontalmente com símbolos que sustentam o falacioso heroísmo dos genocidas, pixando cânones da história que contradiz o Brasil real. Agora, com muitos outros recursos de disseminação de conhecimento, a história passa a ser contada por quem sobrevive à luta de ser negro periférico num país que insiste em excluir, honrando a história dos antepassados.

Jovem negro natural do bairro do Butantã, na Zona Oeste de São Paulo, aos 13 anos de idade teve seus primeiros contatos com a arte urbana através de seu irmão mais velho que era pixador e que, por anos, espalhou a tipografia da pixação em vários grupos e gangs que compunham a cena de 1997 a 2005.

Durante sua vivência nas madrugadas da cidade, teve contato com o crack que lhe tomou sete anos de sua juventude e, quase, a vida. Conseguiu se recuperar e encontrar novas perspectivas, motivações, para a revolta que sempre o acompanhou. Já com um novo olhar sobre seu propósito e as questões sociais que sempre estiveram presentes em seu dia a dia, MIA utiliza de sua experiência no submundo como atributo e recurso de sua pesquisa.

Suas intervenções fizeram-se presentes no imaginário paulistano de forma impertinente e intensa. Ganhou notoriedade em 2016, após as intervenções no Monumento às Bandeira e Estátua do Borba Gato e, em 2018, na ação OLHAI POR NÓIS no Pateo do Collegio, sítio arqueológico de São Paulo, primeiro núcleo de catequização jesuíta no Planalto e marco do genocídio indígena.

Sua pesquisa já lhe resultou exposições, colaborações artísticas e convites para palestras, seminários e mesas de debate sobre arte decolonial, contracultura e racismo.

MIA defende o protagonismo de pretos e povos indígenas na arte e na sociedade brasileira.

 

Todos os produtos disponíveis no site podem ser vistos e retirados no nosso endereço físico: Rua Medeiros de Albuquerque 250 – Vila Madalena – São Paulo. Para maiores informações ligue para +55 11 95301-1796 ou entre em contato por email: contato@a7ma.com.br

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